O sistema imunológico tem uma capacidade inata de reconhecer padrões moleculares que ocorrem nos microrganismos mais comuns, incluindo bactérias.

Para isso, as células da imunidade inata possuem sensores que detectam sua presença e são ativados. A imunoterapia bacteriana explora esse fato para potencializar a resposta imune de forma não específica, e é a base do que é conhecido como imunidade heteróloga.

Essa imunidade permite que a imunização com certas bactérias adquira resistência a outras e até mesmo a patógenos não relacionados.

Existem formulações imunoestimulantes contra muitas infecções bacterianas.

Esses imunoestimulantes são direcionados contra as bactérias patogênicas que causam a infecção. Eles podem ser de bactérias inteiras mortas/inativadas ou de uma fração das bactérias.

Existe uma enorme diversidade de espécies bacterianas, agrupadas por diferentes famílias, gêneros e linhagens:

As bactérias são microrganismos amplamente distribuídos na natureza. Eles podem ser patogênicos e causar doenças quando entram no corpo. Sua capacidade de infecção e patologia associada depende do tipo de bactéria e localização, e da capacidade de resistência (imunidade) do indivíduo.

Doenças infecciosas comuns, como as que afetam o trato respiratório, seios nasais ou ouvidos, são causadas por bactérias patogênicas que normalmente podem estar presentes na faringe ou no nariz.

Em situações em que os mecanismos de defesa estão enfraquecidos, por exemplo devido a uma infecção viral (resfriado ou gripe), as bactérias podem infectar os tecidos circundantes, produzindo rinite, otite, sinusite, faringite, bronquite e pneumonia.

As bactérias também são uma causa comum de infecções do trato urinário, produzindo cistite, prostatite e pielonefrite.